sábado, 26 de outubro de 2013

Garrafa de Vinho e Roda Punk



"Você mudou..."
E daí? Não é como se eu tivesse lhe prometido algo.
Eu sempre fiquei do lado de vocês três... 
Eu sempre defendi, protegi e dei a cara a bater por vocês...
E quando eu precisei...
Fizeram o que...?
Um me ignorou, só quis saber da namorada... Ignora tudo e a todos, pois seu mundo se resume a ela.
O segundo disse que não sou nada, sou apenas lixo, simplesmente não liga.
O terceiro... De todos o pior... Quando eu precisei o que ele fez? Ficou bravo comigo porque?
Por birra.
Por simplesmente birra.
Me virou a cara em frente a todos, me ignorou sem dó. 
E depois teve a capacidade de dizer que eu mudei.

E se eu quiser me afundar?
Cavar até ficar no fundo do poço.
Eu posso.
Porque não faz nenhuma diferença o que você acha ruim.
Não adianta tentar me concertar...
Porque simplesmente não se concerta o que já nasce com defeito.

E se agora eu passo meus dias na bebida, e nas rodas punks,
O problema é meu.
A cada gole de Vodka e licor é uma magoa indo embora.
A cada chute dado, e cada soco que levo é a raiva indo e voltando.

Meus problemas eu resolvo com uma garrafa de Vinho,
E uma simples Roda Punk.
E se agora eu quiser sair correndo fazendo loucuras eu tenho esse direito.

E se me assaltam,
Ou me machucam de novo,
A Solução eu já tenho...
Tudo se resolve com uma Garrafa de Vinho e Roda Punk.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Traída


Aquilo era de todo repulsivo, e ao mesmo tempo....
Triste. Incrivelmente triste...
Ok, uma das pessoas ao quais eu amava tanto e jurei proteger...
Me traiu.
Me traiu, me humilhou, fez descaso de mim e me tratou como lixo..
Isso era tão nostálgico.

Mais uma vez apunhalada pelas costas por alguém que eu amo...
Oh, isso era tão... Tão... 
Sem palavras para expressar o tamanho do meu ódio.
Eu simplesmente gostaria de sumir.
Ir embora para sempre, 
Até a dor sumir por completo.

Oh sim esse gosto amargo na minha boca, não vai embora...
Mas eu o farei sumir, assim como você.
Aqueles que me traem não tem paz,
Eu sou o que vocês, covardes, tem medo...
Eu sou o que chamam de Vingativa.
E eu garanto que o gosto da vingança é tão doce quanto açúcar...

Eu serei o pior de todos os pesadelos.
Vai se arrepender por me trair.

Vai implorar por nunca ter feito isso...
E quando teus olhos já pesados pela dor estarem se fechando,
E eu rindo...
Você vai saber...
Que de todas as pessoas do mundo eu sou a única que você não deveria ter feito isso.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Take Me Out - Franz Ferdinand

Então, se estiver solitário
Você sabe que estou aqui
Esperando por você
Sou um patinho na lagoa
Tô na sua mira
E se você sair daqui
Vai me quebrar
Vou ficar em pedaços
Sou uma patinho na lagoa
Tô na sua mira, depois o "nós" pode morrer

Eu sei que não vou embora daqui
Com você

Eu digo 'você não percebeu?'
Você diz 'você não entende'
Eu digo... 'Me leva lá pra fora'

Eu digo 'não parece'
Não se mexe, a gente tem tempo
Eu digo... 'Me leva lá pra fora'

Eu digo 'você não percebeu?'
Você diz 'não vai não'
Eu digo... 'Me leva lá pra fora'

Se eu me mexer, isso aqui pode morrer
Se mexer os olhos, isso aqui pode morrer
Quero que você... me leve lá pra fora

Eu sei que não vou embora daqui (com você)
Eu sei que não vou embora daqui (com você)
Eu sei que não vou embora daqui (com você)
Eu sei que não vou embora daqui com você

Eu digo 'você não sabia?'
Você diz 'você não entende'
Eu digo... 'Me leva lá pra fora'

Se eu me mover, isso aqui pode morrer
Se eu me mover, isso aqui pode morrer
Quero que você... me leve lá pra fora

Se eu me mexer, isso aqui pode morrer
Se eu me mexer, isso aqui pode morrer
Vamos lá, me leva lá pra fora

Eu sei que não vou embora daqui (com você)
Eu sei que não vou embora daqui (com você)
Eu sei que não vou embora daqui com você

1, 2, 3...


Fitava o teto sem me mexer.
Estava vazia.
Sentia as lágrimas gélidas escorrerem por meu rosto.
Doía tanto.
Olhava vidrada o teto, 
Esperando que tudo fosse um sonho, 
Mas não era.
Eu realmente havia perdido a razão.

Parecia vê-lo em minha frente,
Ergui minha mão, fechei os olhos.
Era como se ele estivesse ali, 
Abri os olhos vagarosamente e pus minha mão sobre a boca,
Abafei um soluço, e chorei mais intensamente.
Como pude me apaixonar por alguém que não existe?

Porque eu sentia que havia nascido na época errada?
Porque quando eu acordava de mais um sonho com aquilo,
Eu sentia que não pertencia a essa realidade na qual me encontrava?
Porque eu amava alguém que não existia?

Em todos os meus sonhos, todos eram com ele.
Em todos eles, a mesma época.
A mesma Era.
Porque isso acontecia?
Porque eu sonhava com alguém que não existe?
Porque eu sinto que nasci na Era errada?

Abri meus olhos rapidamente.
1, 2, 3....
Mais uma vez nada havia mudado.